quarta-feira, 14 de maio de 2014

Debate a segurança no manuseio de máquinas e equipamentos NR 12

Seminário “Diagnóstico, desenvolvimento e implantação de dispositivos de segurança em máquinas e equipamentos (NR-12)”, encontro no auditório do Sesi, no Centro, técnicos, engenheiros e tecnólogos de segurança no trabalho, engenheiros eletricistas, empresários, professores, representantes de sindicatos e mais uma série de profissionais que trabalham com o desenvolvimento e implantação de sistemas de proteção em máquinas e equipamentos.

O evento teve em sua programação palestras com os eletrotécnicos José Amauri Martins e Márcio Max Pelosi Júnior. Durante as palestras, foi reforçada a importância de uma norma que preveja o correto uso de equipamentos do cotidiano do trabalhador. A NR-12 foi publicada em 24 de dezembro de 2010.

“A lei que obriga a segurança nas máquinas não é a NR-12, isso está previsto na CLT, que é de 1944. A NR-12 é um instrumento administrativo que veio ganhando vários anexos ao longo dos anos, como o anexo para equipamentos para guindar pessoas, anexo de ejetores de plástico”, afirmou José Amauri Martins, em palestra.

Segundo ele, uma comissão tripartite é encarregada de revisar constantemente a norma, com o objetivo de mantê-la sempre atualizada, de modo a proteger os trabalhadores de acidentes.

Cai índice de acidentes com eletricidade na Paraíba

De acordo com avaliação da auditora fiscal do Ministério do Trabalho e membro do Comitê Permanente Regional (CPR), Soraia di Cavalcanti, o número de acidentes de trabalho na construção civil, embora inspire cuidados, vem caindo nos últimos anos. Ela atribui esse fato ao Programa de Redução de Acidentes Elétricos, que fez com que a Energisa incorporasse itens que determinam que a energia só pode ser ligada em um canteiro após a apresentação de um projeto elétrico adequado e com a presença de um responsável técnico.

“O acidente ocorre por causa do improviso, então quando há planejamento o número de acidentes reduz. Outro problema é algo que vejo muito nas fiscalizações. As empresas investem muito em mostrar aos trabalhadores como eles devem evitar acidentes, quando na realidade eles deveriam eliminar os riscos, cortar o mal pela raiz”, explicou Soraia, contando que nos anos de 2003 e 2004, na Paraíba, cerca de 60% das mortes nos canteiros eram ocasionadas por choques elétricos.



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Por Hallita Avelar
Texto Adaptado Laercio Silva



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