terça-feira, 29 de abril de 2014

Manoel Dias homenageia trabalhadores e fala sobre a modernização do MTE

Em evento da UGT e SRTE, ministro presta homenagem às vitimas dos acidentes de trabalho e diz que o trabalhador deve ser o protagonista.
Por ACS/A.R.

O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, participou do Seminário Internacional – sindicalismo contemporâneo: 1º de maio – uma nova visão para O movimento sindical brasileiro, realizado hoje (28) e amanhã, em SP onde prestou homenagem aos trabalhadores. O Seminário, coordenado pela UGT e Unicamp traz este ano uma abordagem diferente que é a de aproximar a universidade dos trabalhadores, promovendo o diálogo e entendimento sobre a organização do trabalho.
Durante a sessão solene de abertura, o ministro reforçou o apoio que a UGT tem dado ao ministério e a importância de atuação do trabalhador no conjunto de ações de politização. “A UGT prepara quadros políticos e ideológicos, promovendo o diálogo. O trabalhador deve ter conhecimento, participar da formulação de políticas publicas junto aos sindicatos e empregadores e não atuar somente como um expectador”, destacou Dias.
O ministro falou ainda da modernização do ministério que até o final do ano deverá se tornar ágil e informatizado, citando como exemplo a carteira de trabalho que atualmente leva em média cerca de 30 dias para ser expedida. “A carteira de trabalho é o principal símbolo do ministério e até agosto pretendemos emiti-la online”, observou o ministro. Outras ações vem sendo elaboradas pela equipe do ministério, como um modelo de ação para a inclusão de todos os trabalhadores, o projeto entre FIFA e MTE que será lançado na semana que vem, cujo objetivo é evitar a precarização do trabalho e a promoção do trabalho decente, antes e durante a realização da Copa do Mundo, o lançamento de um projeto de combate à informalidade e a recuperação física de órgãos de atendimento ao trabalhador.
Para o ministro Manoel Dias o grande desafio que se impõe é a qualificação profissional e incluir na pauta, a discussão do emprego do futuro, levando-se em consideração a terceirização.
Ricardo Patah, presidente da UGT, agradeceu a presença do ministro e reforçou a importância do ministério, destacando como o “mais importante do país”. “Manoel Dias tem sido fiel, e ele (o ministro) sabe que pode contar com o apoio da UGT e das centrais sindicais pela valorização do trabalho”, colocou Patah. Criada há 7 anos, a UGT foi fundada com base no sentimento da inclusão social na educação, saúde e segurança.
O dirigente sindical observou que os representantes dos trabalhadores são os maiores responsáveis pela construção de mudanças no movimento sindical e ressaltou ainda que as atividades sindicais devem ser focadas nas áreas dos comerciários e outros setores considerados a base da pirâmide como forma de aprimorar essas relações. Atualmente, o Brasil possui 20% de associados no movimento sindical, enquanto no mundo são 7%, de acordo com os dados apresentados durante o Seminário.
Estiveram presentes na sessão solene, a presidenta da Fundacentro, Maria Amélia de Souza Reis; o deputado federal Roberto de Lucena; o senador Eduardo Suplicy; Henrique Meirelles, ex-presidente do Banco Central; o deputado federal e ex-presidente da Fundacentro, José Roberto Santiago; Francisco Canindé Pegado, presidente do Sindicato Nacional dos Trabalhadores em Sistemas de Televisão por Assinatura e Serviços Especiais de Telecomunicação (filiado à UGT) e representantes sindicais de SP e demais estados.
Ainda no período da manhã, o ministro e a presidenta da Fundacentro participaram da solenidade de abertura do evento alusivo às vítimas de acidentes do trabalho, realizado pela Superintendência Regional do Trabalho, na sede da Fecomércio.


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