terça-feira, 25 de março de 2014

Enfermeiros alertam para prevenção de infeções

Por Lusa
A Associação dos Enfermeiros de Sala de Operações Portugueses alertou hoje que é preciso apoiar os profissionais de saúde para que se cumpram as medidas de prevenção da infeção associada aos cuidados de saúde, nomeadamente a do local cirúrgico.

A AESOP lamentou que ainda "persistam alguns procedimentos menos corretos e facilmente evitáveis como a utilização de anéis, pulseiras e unhas artificiais por parte de profissionais de saúde que prestam cuidados diretos ao doente".

A este propósito, a enfermeira Elena Noriega, da AESOP, lembrou uma norma nacional publicada pela Direção-Geral da Saúde (DGS) em 2010 que orienta os profissionais de saúde para a prática correta da higiene das mãos nos cuidados aos doentes.

Desde que Portugal aderiu à estratégia da Organização Mundial da Saúde para melhorar a higiene das mãos, em 2008, a taxa de adesão a esta prática tem vindo a melhorar, situando-se nos cerca de 68%, disse Elena Noriega, que falava à Lusa a propósito do Congresso Nacional da AESOP, que decorrerá entre quinta-feira e sábado no Estoril.

Apesar da higiene das mãos ser uma medida com impacto conhecido na diminuição destas infeções, há outras medidas de precaução básicas, nomeadamente a higiene do ambiente e utilização correta de luvas, de "extrema importância na prevenção da infeção".

Entre 40% a 60% das infeções do local cirúrgico (ILC), que representaram 18% do total das infeções hospitalares no último estudo nacional de prevalência de infeção em 2012, podem ser evitadas com "medidas de prevenção, muitas delas simples", como a preparação pré-cirúrgica das mãos da equipa de cirurgia e "a administração criteriosa de antibiótico profilático no tempo certo".


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