quarta-feira, 30 de outubro de 2013

XVI Encontro dos técnicos de segurança do Estado da Bahia

Realizado em Salvador dia 11 de outubro 12ª PreveNor - Feira Norte-Nordeste de Saúde, Segurança do Trabalho e Emergência se despediu da capital baiana.
Os debates, que contaram com a participação de representantes de entidades setoriais, trouxeram à tona a "Situação atual e desdobramentos do Conselho Federal dos Técnicos de Segurança do Trabalho - CONFETEST", e a  "Atuação do SINTESB - BA no Estado da Bahia.


TST Erika Patrícia, Nivaldo Barbosa e Demétrio Souza, representaram a Paraíba.

IV Encontro de TST do Estado de Rodônia


terça-feira, 29 de outubro de 2013

Formigas são mais perigosas para a saúde que as baratas.

Vetor de doenças infecciosas como a dor de barriga, a lepra e a tuberculose, esses pequenos insetos costumam passar despercebidos, mas é preciso ter atenção, principalmente durante o período da Primavera, quando as formigas entram no auge do processo reprodutivo.
Alessandra Alves - Saúde Plena Publicação.
Primavera marca o início da invasão das formigas nas cozinhas e residências.

Lembre-se da última vez que você matou uma barata. Se ela não foi imediatamente recolhida e jogada no lixo, quem poderia ter feito esse serviço por você? Exatamente elas: as formigas. “Se uma barata morta deixada no chão da cozinha desaparece de um dia para o outro, ela provavelmente foi levada por formigas. Isso mostra que formigas são insetos muito perigosos”, afirma o biomédico Roberto Martins Figueiredo, conhecido como Dr. Bactéria.
SAIBA MAIS...

Ele alerta que apesar de serem consideradas inofensivas por muita gente, a rota das formigas em busca de alimento inclui os destinos mais excêntricos, como fezes, feridas, escarros, lixeiras e animais mortos. Ao passar por estes lugares, elas carregam consigo os mais diferentes tipos de micro-organismos nocivos, principalmente bactérias, fungos e vírus. “Por isso, formigas são consideradas um vetor de quase todas as doenças infecciosas”, reforça o biomédico.

O cuidado com estes insetos durante a Primavera deve ser dobrado, já que algumas espécies chegam ao auge da reprodução neste período. Nos dias mais quentes, as infestações de formigas são maiores. Por isso muita gente tem a impressão de que suas casas são invadidas por formigas nessa época do ano.

 
Laranja completamente tomada por formigas

Prevenção

Para evitar o risco de intoxicação alimentar, vômito, diarreia e outras doenças é preciso ter atenção no manejo com os alimentos. Formigas presentes em biscoitos e bolos, por exemplo, podem ter tido contato com saliva ou ferida infectadas, o que pode causar tuberculose e lepra. Consumir alimentos que tiveram contato com formigas, portanto, é uma atitude arriscada. Veja abaixo, algumas dicas que ajudam a prevenir o problema:


·         Manter a cozinha sempre limpa;
·   Aplicar com uma seringa, água com detergente nos buracos onde as formigas saem;
·         Tampar as frestas com sabão em barra;
·         Pendurar galhos secos de arruda nos armários;
·         Casca de limão ou cravo embebido em álcool afastam as formigas do açucareiro;
·         Borrifar água com cravo-da-índia nos ambientes com foco de infestação;

·  Se a infestação for séria, entrar em contato com um especialista em desinsetização.

domingo, 27 de outubro de 2013

Jovens africanos trocam experiências sobre prevenção de DST

Brasília - Estudantes africanos de Cabo Verde, que têm entre 14 e 16 anos, estão no Brasil para trocar experiências e informações sobre a prevenção de doenças sexualmente transmissíveis, principalmente a aids. Os oito jovens participaram hoje (29) de oficinas de break e grafite para conhecer as formas de expressão usadas pelos brasileiros.
Os jovens fazem parte do projeto Espaço de Informação e Orientação (EIO), desenvolvido em Cabo Verde, que oferece um espaço físico onde são discutidos temas relacionados à faixa etária deles, como orientação vocacional, sexualidade, drogas, álcool.
De acordo com a representante do Ministério da Educação de Cabo Verde, Suzana Delgado, que está acompanhando os estudantes, por meio do EIO são elaborados projetos e organizados eventos para divulgar informações sobre os temas de interesse para os demais colegas.
No Brasil, os africanos tiveram contato e trocaram experiências com os integrantes do Programa Jovem de Expressão, uma parceria entre o grupo Caixa Seguros e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), que tem o objetivo de reduzir a exposição de jovens entre 18 e 29 anos à violência e às doenças sexualmente transmissíveis.
A estudante de Cabo Verde Cíntia Ramos, de 15 anos, disse que vai levar dessa experiência no Brasil novos meios de difundir a informação. “Aprendemos a fazer jornal mural, fanzines [revistas editadas por fãs] e a usar melhor as redes sociais. Meus amigos vão ficar loucos para aprender também. Vão ser novas formas de trabalhar os temas do EIO", contou a estudante.
Para os brasileiros, Cíntia disse que trouxe a experiência no EIO da sua escola. "É mais confortável falar com pessoas da nossa idade sobre os problemas que são iguais. Com os professores há uma questão de respeito, uma distância maior", explicou.
Para Péricles Jeremias Borges, de 15 anos, além das oficinas o encontro está sendo produtivo porque está havendo uma intensa troca cultural. "Vou levar conhecimentos, mas também vou levar saudades dos brasileiros.”
Os jovens chegaram a Brasília na última quinta-feira (26) para participar da Oficina Educomunicação e Educação em Sexualidade, uma parceria entre os governos do Brasil, de Cabo Verde e a Unesco. Na terça-feira (1º) eles participam de uma oficina sobre sexo seguro com a Rede de Jovens Vivendo com o HIV/aids. No início de 2014 os jovens brasileiros vão para Cabo Verde para um novo ciclo de intercâmbio.
Edição: Andréa Quintiere
Agência Brasil.

sábado, 26 de outubro de 2013

Que “Brasil” é esse?

Obra na calçada.

Em que o próprio Ministério Público Federal - Procuradoria da República na Paraíba que tem como responsabilidade resguardar os direitos de um povo, coloca a população a mercê de riscos de acidentes quando não fiscaliza a sua contratada para realizar uma de suas obras. Trata-se apenas de um trabalho mal feito, que não vai causar acidentes, afinal há uma sinalização? Pois a verdade é que não só pode como aconteceu um acidente. Não precisa entender muito de prevenção de acidentes para constatar a necessidade de uma proteção contra queda, de uma sinalização mais eficaz, afinal o problema não está apenas na queda, pode-se agravar mais a situação se houver corte e perfuração nos ferros e pedras.
Rosto e braços machucados perfurados por pedra e varões de aço.
É lamentável ter que relatar uma situação de descaso e desrespeito como esta, nossos próprios “protetores” nos expõem a riscos.

Em quem podemos confiar? Com quem podemos contar? Para quem adianta comunicar? Em quantas valas teremos que cair? Quantas vezes será preciso denunciar? Quem será a próxima vítima?




Por: Erika Patrícia

Professora curso de TST

Prática associada à teoria.


UNEPI Educação de qualidade.

A relação teoria-prática na educação é a consolidação e institucionalização de processos de formação continuada de alunos, assegurados por meio de políticas interna da instituição.

A formação planejada engloba procedimentos diversos (cursos, eventos, palestras etc.) que asseguram o aprimoramento da prática profissional ao longo da formação dos educandos. 

Curso de formação de Técnico de Segurança do Trabalho




 Visita técnica do curso Técnico em Edificações
Visita técnica dos alunos do curso de Guia de Turismo.


Curso de formação de Manutenção e Suporte em Informática

UNEPI 
Empresa parceira

Sutiã envia mensagem de prevenção ao câncer de mama toda vez que é aberto




Em meio às ações do movimento "Outubro Rosa", o acessório batizado de "Tweeting Bra" envia tweets para incentivar mulheres a fazer o autoexame.

Por: Guilherme Ávila

Em meio às ações do "Outubro Rosa", uma campanha que incentiva a prevenção ao câncer de mama, uma agência de publicidade da Grécia criou um sutiã que envia tweets para lembrar seus seguidores da importância do autoexame. Toda vez que o acessório é aberto, um mecanismo especial foi colocado no fecho dispara automaticamente um sinal por bluetooth para uma conta do Twitter, que posta uma nova mensagem relacionada a campanha.

Batizado de "Tweeting Bra", a peça foi patrocinada pela Nestlé que, anualmente, apoia a luta contra o câncer e tem o sutiã como um novo aliado. Para anunciar o produto da OgilvyOne, uma conhecida personalidade da televisão de Atenas foi chamada.

Maria Mpacodimou usará o sutiã durante 15 dias e a cada vez que ela tirá-lo, todos os seguidores serão avisados.


quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Bombeiro Civil - Curso e Reciclagem


Informações: 8822-1610 Laercio Silva
Email: laerciojsilva@oi.com.br


Treinamento salvamento aquático.


고래야 - 하얀 날개 (Asa Branca)



“Asa Branca” na distante Coréia do Sul
A Banda Coreyah numa linda homenagem à consagrada música “Asa Branca” de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira.
Uma mistura de devoção e musicalidade natural, usando instrumentos típicos da cultura deles.
Reparem os desenhos da flauta e a energia que a banda emana...
Bela homenagem ao Nordeste e ao Brasil.

Feliz diversidade, vale a pena assistir !!!

Qual o seu sonho?

Gonçalo Pontes Júnior
Palestrante
Embora não pareça, a resposta a esta indagação está ficando, a cada dia, mais difícil de se obter.

Experimente você, meu caro leitor, fazer esta pergunta a alguém que está agora do seu lado!

Para completar, existem pessoas que complicam, ainda mais, a situação. Outro dia, após uma de minhas palestras, fiz esta pergunta a um jovem da plateia e ele me saiu com esta: a curto, médio ou longo prazo, professor?

Se prestarmos bem atenção, estamos fazendo parte de um mundo onde não sabemos mais o que queremos.

Não sonhamos.

Esquecemos o valor do sonho.

Estamos vivendo por viver!

Quero convidar você a mudar isto. De início, individualmente, definindo o seu sonho. Lembrar dele ao amanhecer, durante o dia e ao anoitecer.

Entenda que quando não temos sonhos a vida pode perder a graça, e não estamos aqui para isto. Se você não tem sonho, a vida te leva, inclusive para onde não desejarias, e por vezes nos deparamos diante de circunstâncias que não nos agrada exatamente porque não definimos o caminho desejado.

Lembre-se sempre: se não sabes para onde queres ir, a vida pode te levar a qualquer lugar.

Definindo o que quer perseguir na vida, ajude o outro a definir o que quer e pretende na vida. Assim, estaremos dando início a um novo mundo – um mundo mais otimista.

Ah, não esqueça de metalizar temporalmente o seu sonho. Sonhar e não ter em mente até quando vai ocorrer a concretização desse sonho é não sonhar!

O sonho é tão importante quanto a busca de sua realização.

Uma senhora, sabendo que eu era graduado em direito, perguntou-me quanto tempo se precisa para se formar em tal curso e, ao em vez de respondê-la, disse-lhe que dependeria de quando ela iria iniciá-lo.

Sem entender bem a minha resposta, ela mencionou que daria início a esse sonho em dois anos. Então, disse-lhe: nesse caso a senhora vai concluir o curso de direito em sete anos e não em cinco(a duração do curso).

Então, para encerrar: qual o seu sonho? Até quando você vai concretizá-lo?

Gonçalo Pontes Júnior
011.98706.1108
083.9984.9600
083.3241.9100
twitter: @pontesgoncalo

Semana Europeia da Segurança e Saúde no Trabalho de 2013

LISBOA – A Semana Europeia da Segurança e da Saúde no Trabalho dedicada a reforçar a segurança e a saúde nos locais de trabalho da Europa, constitui o maior evento de sensibilização nesta matéria. A Semana decorre entre 21 e 25 de outubro, sendo coordenada pela Agência Europeia para a Segurança e Saúde no Trabalho (EU-OSHA) e posta em prática pelos seus parceiros dos 28 Estados-Membros da UE e de países terceiros.
A Semana Europeia tem por objeto a divulgação das mensagens essenciais da atual Campanha Locais de Trabalho Seguros e Saudáveis com o lema «Juntos na Prevenção dos Riscos Profissionais». É de interesse essencial para as atividades da campanha e apresenta inúmeros eventos organizados em toda a Europa, salientando os benefícios da aplicação de uma boa liderança e da participação dos trabalhadores.

Christa Sedlatschek, Diretora da EU-OSHA, salienta que «os resultados mais eficazes na gestão e no reforço da segurança e da saúde de qualquer organização assentam no envolvimento ativo entre os trabalhadores e seus representantes e a direção – a liderança só por si não é suficiente. Empresas com uma maior participação dos trabalhadores, combinada com um maior empenho da direção têm uma probabilidade 10 vezes superior de disporem de uma política comprovada em matéria de segurança e saúde no trabalho (SST). Os benefícios de uma abordagem desse tipo são imensos, incluindo redução dos custos das empresas e aumento da produtividade, menos acidentes e melhor prevenção e controlo dos riscos no local de trabalho».
Emília Telo, coordenadora do Ponto Focal Nacional da EU-OSHA, refere ainda que «para os trabalhadores, trata-se de evitar danos causados pela sua atividade profissional. Para os empregadores trata-se de obter ajuda na identificação dos problemas reais, encontrar soluções adequadas e ter trabalhadores motivados».
As atividades desenvolvidas durante a Semana Europeia terão por objetivo incentivar os gestores a empenharem-se ativamente na redução dos riscos, e os trabalhadores, seus representantes e outras partes interessadas a trabalhar com a direção no sentido dessa mesma redução. Os Pontos Focais da EU-OSHA e os parceiros de campanha ajudam a coordenar a Semana e a organizar eventos em toda a Europa. Em Portugal, estão já confirmadas várias iniciativas um pouco por todo o país:

22 outubro – Escola Superior de Tecnologia e Gestão (Viana do Castelo)
Seminário “Segurança no Trabalho e Sustentabilidade”

23 outubro – Museu do Vinho (Anadia)
Seminário “Juntos na prevenção dos riscos profissionais”

24 outubro – Escola Superior de Educação Jean Piaget (Almada)
Seminário “Novas Tendências em Segurança e Saúde no Trabalho”

25 outubro – Teatro de São Mamede (Santarém)
Congresso “Vertentes e desafios da Segurança”

25 outubro – AEVA – Escola Profissional (Aveiro)
Colóquio “Avaliação de Riscos”

30 outubro – Universidade Lusófona – Auditório Agostinho da Silva (Lisboa)
Seminário de Encerramento da Campanha Europeia 2012-2013

Um sítio web dedicado à campanha fornece inúmeras ferramentas práticas destinadas a ajudar as organizações a reforçar a gestão da SST e a participação dos trabalhadores no local de trabalho. Por exemplo, os gestores e trabalhadores dos setores da construção, dos cuidados de saúde, da hotelaria, da restauração e do catering podem usar um certo número de soluções preventivas criadas para esse fim. Por outro lado, tanto os empregadores como os trabalhadores podem encontrar motivação para a concretização dessa ação nos estudos de casos da EU-OSHA, os quais fornecem excelentes exemplos de uma gestão eficaz da segurança e da saúde. Os estudos de casos são retirados de diversos setores e indústrias, sendo guardados numa base de dados (online) e de fácil consulta.
O kit de ferramentas da campanha de SST fornece ideias e exemplos de como transmitir as mensagens da campanha de uma forma mais eficaz.


quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Segurança e saúde do trabalhador ganha Frente Parlamentar no Congresso Nacional

Por Eli Almeida
Campina Grande/PB

Um grande ato público promete levar para capital do país milhares de técnicos de segurança do trabalho de todas as regiões brasileira. Trata-se da instalação da Frente Parlamentar de Segurança e Saúde no Trabalho. O lançamento oficial da Frente deverá ocorrer, no Congresso Nacional, no próximo dia 27 novembro, data em que os técnicos de segurança do trabalho do Brasil comemoram o seu dia.

Conforme explicou o presidente da Federação Nacional dos Técnicos de Segurança do Trabalho – FENATEST, Armando Henrique, a Frente Parlamentar de Segurança e Saúde será composta por 13 parlamentares sendo presidida pelo deputado federal paulista Vicentinho (PT). A iniciativa da criação da Frente Parlamentar no Brasil é da FENATEST e conta com o apoio de diversas entidades de classe.

Sobre este importante momento para o segmento da segurança e saúde ocupacional do Brasil, profissionais analisam como fundamental o surgimento desta Frente Parlamentar de Segurança e Saúde do Trabalho para o enfrentamento das questões que geram doenças e mortes de milhares de trabalhadores todos os anos.

A FENATEST espera contar com uma grande presença de profissionais na capital brasileira. “Aproveitamos para solicitar a todas as entidades e colegas para se fazerem presentes neste dia em Brasília”, disse Armando Henrique, acrescentando que em breve serão divulgados detalhes e horário do evento.

Na luta contra o câncer de mama


Jornada de trabalho que afeta a vida pessoal merece indenização por dano existencial

Uma indústria de bebidas de Curitiba foi condenada a pagar R$ 10 mil a título de dano existencial a motorista entregador que fazia horas extras além do limite máximo permitido que é de duas horas diárias.  

O autor argumentou em seu recurso ao Tribunal que "a rotina diária, premida por uma longa e exaustiva jornada de trabalho, frustraram seu projeto de vida que era voltar a estudar e montar seu próprio negócio.

Ainda, as poucas horas de convívio familiar culminaram na ruptura de sua relação matrimonial e, consequentemente, do convívio com sua filha”.   A decisão proferida pela Segunda Turma do TRT do Paraná modificou a sentença que havia rejeitado o pedido e aceitou o recurso do empregado.

Para os desembargadores, “os problemas advindos do trabalho extraordinário habitual vão além da mera inadimplência das parcelas relativas ao elastecimento da jornada, pois impõem ao empregado o sacrifício do desfrute de sua própria existência.

Tal circunstância é característica nos casos de labor em sobrejornada além dos limites legais, bem como nos caso de acúmulo de funções e de alcance de metas rigorosas que envolvem o cotidiano do trabalhador mesmo fora do local de trabalho e após o término do expediente formal e, ainda, nos casos em que o trabalho enseja a exaustão física ou psicológica do trabalhador, de modo que não tenha condições de desfrutar do seu tempo livre.”

Ao conceder a indenização, o Tribunal também considerou que a carga laborativa do autor deixa evidente o trabalho em excesso “o que permite a caracterização de dano à existência, eis que é empecilho ao livre desenvolvimento do projeto de vida do trabalhador e de suas relações sociais.”

Fonte: TRT-PR -  Adaptado pelo Guia Trabalhista

Empresas oferecem vagas para atuar na área de segurança do trabalho

Por: Yara Ferraz 
A preocupação das companhias com a segurança  no trabalho vem gerando também mais vagas para profissionais especializados nessa área. As empresas privadas ou públicas que possuem empregados em regime de CLT (Consolidação das Leis de Trabalho) devem manter, obrigatoriamente, serviços de engenharia de segurança e medicina do trabalho. A finalidade é garantir a integridade dos funcionários no local de trabalho. A determinação é protegida pelas normas regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego.
Esse foi o tema abordado na quarta apresentação da 2ª Rodada de Palestras – Petróleo e Gás, realizada pelo Diário com patrocínio da Petrobras, do governo federal e da USCS (Universidade Municipal de São Caetano). O evento ocorreu ontem no Sesi Diadema.

A quantidade desses profissionais que deve ser mantida varia de acordo com o número de trabalhadores e o grau de risco que a empresa é classificada (que vai de um a quatro). Por exemplo, a atividade de extração de petróleo e gás é classificada no grau máximo, o quatro.<CS10.5> Uma empresa que tenha quadro de funcionários que varie de 2.001 a 3.500 pessoas precisa manter: oito técnicos de segurança do trabalho, dois engenheiros de segurança de trabalho, um auxiliar de enfermagem, um enfermeiro do trabalho e dois médicos do trabalho.

E é justamente essa obrigatoriedade que abre portas para profissionais como médicos, enfermeiros, engenheiros e técnicos em segurança do trabalho. O professor dos cursos de Gestão de Pessoas, Gestão de Processos Gerenciais e Meio Ambiente da USCS Moacir Dias afirmou, durante a palestra, que o mercado está precisando de profissionais formados nessas áreas. “Nós temos muita demanda das empresas, e não temos gente suficiente para atender essa necessidade.”

A principal atribuição de quem trabalha com segurança no ambiente de trabalho é analisar as possibilidades de risco ao empregado e de doenças que podem ser adquiridas durante o exercício da função, como lesão por esforço repetitivo.
Fonte: Diário do grande ABC

terça-feira, 22 de outubro de 2013

Trabalhadores expostos ao Sol devem seguir normas de segurança

Inca recomenda uso de filtro solar e roupas que cubram boa parte do corpo.


Sequelas do trabalho ao ar livre podem aparecer somente anos depois. 
(Foto: Thinkstock/Getty Images).

Seja profissionalmente, ou em momentos de lazer, quem se expõe ao sol precisa se proteger. Essa recomendação é ainda mais enfática para os que trabalham ao ar livre, como os carteiros, operários da construção civil, vendedores, feirantes, entre outros, que precisam ter em mãos equipamentos de proteção individual (EPI), incluindo protetores solar, chapéus, óculos escuros e roupas que cubram boa parte do corpo.

Ao longo da vida, o Sol vai causando danos que são acumulativos. A exposição prolongada desde criança, por exemplo, pode causar mudanças na estrutura da pele, fazendo com que as células se multipliquem de forma desordenada. Para se ter uma ideia, no Brasil, surge a cada ano cerca de 130 mil casos de câncer de pele, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

Conforme destaca o dermatologista Sergio Schalka, coordenador do Departamento de Fotobiologia da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), é feito um trabalho de orientação para que o EPI seja obrigatório para quem trabalha embaixo do Sol. “Do mesmo jeito que trabalhadores que lidam com a rede elétrica usam equipamentos contra choque, as pessoas que trabalham ao ar livre devem ter formas de se proteger do Sol. Para isso, cabe ao médico do trabalho listar os equipamentos necessários para a proteção do empregado”, aponta.

Para o médico Marcus Maia, professor de Dermatologia da Santa Casa de São Paulo e coordenador do Programa de Combate ao Câncer da Pele da SBD, a proteção solar não se restringe somente ao uso de equipamentos, mas também a um conjunto de atitudes. “Em primeiro lugar, é preciso reconhecer se a pessoa é de risco, ou seja, se tem a pele, olhos, ou cabelos claros, ou se possui antecedentes de câncer de pele na família. Com relação à exposição solar, é preciso respeitar os horários de maior insolação, de preferência antes das 9h, ou depois das 15h. Além disso, buscar locais de sombra e permanecer lá sempre que puder”, recomenda o médico.


Sérgio Schalka, da Sociedade Brasileira de

Dermatologia (Foto: Thinkstock/Getty Images)
Marcus destaca que hoje, em cidades como São Paulo, por exemplo, já é possível encontrar garis utilizando EPIs, como chapéus de legionário (que possui uma prolongação de pano atrás e nas laterais), e roupas de manga comprida. “Os carteiros já saem do trabalho com a recomendação de utilizar o filtro solar. É importante ressaltar que, geralmente, o câncer da pele vai ocorrer quando este profissional já estiver aposentado”, explica o médico.

Alguns cuidados básicos

O Inca recomenda alguns cuidados especiais com relação ao Sol, principalmente para aqueles que trabalham ao ar livre. Segundo o instituto, é preciso evitar exposições prolongadas ao Sol, mas, caso isso seja inevitável, utilizar proteção adequada, incluindo bonés ou chapéus de abas largas, óculos escuros, barraca e filtro solar com fator mínimo de proteção solar (FSP) 15. Contudo, o Inca chama atenção para o fato de que aplicar o filtro solar apenas uma vez durante todo o dia não protege por longos períodos. Nesses casos, durante a exposição solar, é necessário reaplicá-lo, mesmo que o produto seja à prova d’água, a cada duas horas.



VÍDEO



Resgate em espaço confinado - NR 33


segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Congresso brasileiro de terapeutas discute papel do INSS na reinserção do trabalho


http://blog.previdencia.gov.br/wp-content/uploads/2013/10/CONGRESSO-SUL.jpg
Reabilitação Profissional foi discutido no Congresso

De Florianópolis (SC)- Retorno do profissional reabilitado ao mercado e novo modelo de avaliação de capacidade desafiam terapeutas ocupacionais do INSS. A luta dos segurados reabilitados para retornar ao mercado de trabalho se equipara a dos que precisam incorporar uma cultura diferente da que conheceram durante toda uma vida. “Além da superação dos impactos físicos e emocionais, a resistência do mercado para absorver esses trabalhadores readaptados e o caráter imediatista da sociedade como um todo dificulta a reinserção”, analisa a responsável técnica pela Reabilitação Profissional na Superintendência Regional Sul do INSS, Renata Florez Rocha. Por isso, em todo o Brasil, terapeutas ocupacionais discutem hoje uma importante mudança que está para ser implementada no âmbito da Saúde do Trabalhador do INSS: ela prevê a ruptura com o modelo de avaliação da incapacidade laboral para promover o enfoque nas potencialidades do segurado.

Os impactos dessa política que está sendo desenvolvida pela Direção de Saúde do Trabalhador do INSS considerando as contribuições da Fundacentro foram discutidos por profissionais de todo o Brasil. Reunidos de 13 a 16 de outubro, no Centrosul, em Florianópolis, eles participaram do XIII Congresso Brasileiro de Terapia Ocupacional, promovido pela associação brasileira da categoria (Abrato). Em vez de enfatizar para as empresas aquilo que o trabalhador não pode fazer, o novo modelo de avaliação de capacidade para o trabalho mostra as potencialidades que ele oferece.

“A ideia parte do princípio de que toda perda de uma antiga habilidade abre a oportunidade de descoberta e aprendizado de outros potenciais”, enfatiza Ana Isabel Macedo, do INSS em Belém. Ana participou, ao lado de Renata Florez, Marisa Petrucci Gigante, da Gex de Pelotas, Letícia Lopes Soares, de Porto Alegre e Suzana Elisa Szabunia, de Joinville, do I Simpósio de Terapia Ocupacional e Reabilitação Profissional, organizado especialmente dentro do congresso para discutir o papel da RP no âmbito do INSS, sobretudo na articulação das redes interinstitucionais de apoio à reinserção do trabalhador.

Para os segurados que perderam subitamente sua referência como trabalhador, o papel do INSS vai muito além da concessão do benefício. Desde 2008, os terapeutas ocupacionais ingressos em concurso já vêm atuando para a formação de equipes multiprofissionais que acompanham a reabilitação do segurado dentro do seu contexto social, enfatiza Marisa Petrucci.

É o caso de um segurado de Belém que trabalhava como auxiliar de pedreiro e desenvolveu um problema crônico de coluna incapacitante para essa atividade em um local onde não havia outra ocupação para uma pessoa como ele, sem escolaridade mínima. “Quando perguntamos que outro ofício gostaria de desempenhar, ele disse que sonhava em ser vigilante. Como a função exige ensino fundamental completo, conseguimos manter o benefício por dois anos para que ele estudasse”, relata Ana Isabel. Durante esse tempo, a terapeuta ocupacional e uma assistente social do município acompanhou o segurado, apoiando-o nas dificuldades e cobrando as ausências da escola, até que essa história tivesse um final feliz, com o seu emprego em um posto de vigilante.

Em geral, o segurado incapacitado parcialmente ou temporariamente por um acidente ou doença sente-se como os indivíduos que, segundo analisou o sociólogo espanhol Manoel Castells, “perderam o trem da modernização e permanecem na plataforma com muito pouca bagagem”. A sensação de desvantagem em uma sociedade despreparada para esperar essas pessoas se recuperarem e dominarem um novo saber-fazer equivale a dos que não conseguiram pegar o bonde das novas tecnologias, explica Marília Meyer, terapeuta ocupacional da USP, que já atuou no INSS. Durante o Simpósio, Marília apresentou sua dissertação de mestrado sobre os impactos do afastamento do trabalho na vida do indivíduo e o papel do INSS para ajudá-lo a construir uma nova identidade.

Representando as profissionais que atuam em empresas privadas, Gabriela Modesto falou sobre o acompanhamento dos segurados reabilitados dentro da multinacional Whirlpool Latin América, onde é a única terapeuta para um universo de 30 mil empregados em três fábricas localizadas em Manaus, Joinville e Dubai. “O que já é uma grande conquista”, salientou. O incentivo à formação de profissionais e à contratação de terapeutas para acompanhar a readaptação dos segurados encaminhados pelo INSS também são ações urgentes. Um documento foi aprovado reivindicando a abertura de cursos na área na Universidade Federal de Manaus, considerando a grande demanda de acidentes do trabalho e auxílio doença na região e na Universidade Federal de Santa Catarina, onde existe apenas uma faculdade privada, em Joinville.

A integração entre o INSS com o Ministério do Trabalho e Emprego também deve ser fortalecida, principalmente para fazer valer o cumprimento da lei 8.213, que obriga as empresas com mais de 100 empregados a contratarem 2 a 5% de trabalhadores com deficiência ou reabilitados. Como diz o teórico Ricardo Antunes, em uma sociedade que valoriza a produção, entrar no mercado de trabalho é difícil para um readaptado, mas ficar fora dele é pior. (Raquel Wandelli- ACS/SC)


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