sexta-feira, 29 de junho de 2012

Aprovação de projeto para proteção coletiva


CÂMARA MUNICIPAL DE JOÃO PESSOA APROVA PROJETO ESTABELECENDO QUE O ALVARÁ DE CONSTRUÇÃO SÓ SERÁ LIBERADO MEDIANTE REQUISITOS DE PREVENÇÃO DE ACIDENTES DO TRABALHO.
Foi aprovado no último dia 28 de junho, pela Câmara Municipal de João Pessoa, o projeto de lei da vereadora Sandra Marrocos, estabelecendo que a prefeitura só concederá o alvará de construção quando forem apresentados os projetos de proteção coletiva contra quedas de altura, soterramentos, choques elétricos e projeção de materiais. O objetivo é fazer com que tais situações de risco sejam identificadas e prevenidas desde o início da obra, pois elas são responsáveis pela maioria dos acidentes graves e fatais na construção civil.
A iniciativa é inovadora sob a ótica da prevenção de acidentes, pois prevê que os projetos de segurança sejam compatíveis com os projetos arquitetônico, estrutural e/ou de formas do empreendimento. A regra vale para obras públicas municipais de qualquer porte ou natureza e para empreendimentos privados com mais de 4 pavimentos ou área construída acima de 500m².
O projeto de lei foi articulado junto à parlamentar pelo Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil de João Pessoa - SINTRICOM. Para entrar em vigor, deverá ser sancionado pelo prefeito de João Pessoa.
A vereadora Sandra confirmou presença na próxima reunião ordinária do CPR-PB, dia 10 de julho, às 9 da manhã, no SINDUSCON-JP, para socializar este importanteprojeto de lei voltado à segurança e saúde no trabalho.


Por: Hélio Lopes Coordenador CPR-PB

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Trabalho Decente é tema de seminário


Brizola Neto participa da abertura do seminário que debaterá o trabalho decente em varias esferas
Brasília, 27/06/2012 - O ministro do Trabalho e Emprego (MTE), Brizola Neto, participou nesta quarta-feira (27) da abertura do Seminário Trabalho Decente no Brasil: Avanços no Período de 2006 a 2011. O evento, organizado pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público (Ctasp) da Câmara dos Deputados, conta com o apoio dos Ministérios da Previdência Social (MPS) e do Trabalho e Emprego (MTE).

Para Brizola Neto, o debate sobre o Trabalho Decente ocorre em um momento importante, principalmente quando está sendo preparada a convocação para a Conferência Nacional de Emprego e Trabalho Decente. "A agenda do trabalho decente se confunde com a agenda social brasileira, pois garante o direto dos trabalhadores e o coloca no centro do processo de desenvolvimento”, disse o ministro.

Brizola Neto destacou a importância do processo que vem ocorrendo no Brasil, com o país se comprometendo com a agenda e sua implementação. "Criamos um processo de geração de emprego, aumento real da renda, com a valorização do salário mínimo e a formalização do trabalho”, afirmou.
A diretora do escritório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) no Brasil, Laís Abramo, considera que o principal avanço do Trabalho Decente no Brasil é a continuidade e o aprofundamento do compromisso que o país tem com o tema desde 2003, quando foi lançada a Agenda Nacional de Trabalho Decente.

Participaram também da solenidade, o procurador geral do trabalho, Luís Antônio de Melo, diretor da Associação Nacional dos Magistrados da Justiça do Trabalho (Anamatra), Juiz Germano Siqueira, secretária-executiva adjunta do MPS, Elisete Berchiol, a coordenadora de programas e ações do trabalho da Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM), Glaucia Fraccaro e subsecretário de Trabalho do Distrito Federal, Washington Luiz.

O seminário, que encerra um ciclo de debates sugeridos pelo presidente da CTASP, deputado Sebastião Bala Rocha, continua durante todo dia com debate sobre os temas Trabalho Decente: e a inclusão de jovens e pessoas com deficiência no mercado de trabalho; e os avanços na erradicação do trabalho escravo e trabalho infantil; e os avanços no combate às discriminações de gênero e raça e trabalho doméstico
Fonte: Assessoria de Comunicação Social MTE

Governo já aceita acabar com o redutor das aposentadorias
Rio - Pressionado por deputados da base aliada, o governo recuou e aceitou adotar a fórmula 85/95 como alternativa ao fator previdenciário, que reduz em até 40% os benefícios do INSS, no cálculo das aposentadorias. Em reunião, ontem, com lideranças na Câmara, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmou apoio ao projeto, em tramitação na Casa, mas pediu um prazo para apresentar sugestões à nova fórmula.

Uma nova reunião com os deputados foi marcada para 10 de julho. Na data serão apresentadas propostas de mudanças no substitutivo do projeto original, que leva em consideração a soma da idade do trabalhador mais tempo de contribuição ao INSS. Caso o projeto seja aprovado nos moldes em que está, seguirá para a votação dos deputados já em 11 de julho e depois para o Senado. Só então passará para a sanção da presidenta Dilma Rousseff.

IDADE MÍNIMA
Segundo parlamentares presentes nos bastidores das negociações — que contou com os ministros da Previdência, Garibaldi Alves Filho , e de Relações Institucionais, Ideli Salvatti - uma das ponderações do governo foi a necessidade de se estabelecer idade mínima para que o trabalhador dê entrada na aposentadoria.

“O Marco Maia (presidente da Câmara) confirmou que o governo vai convocar os deputados já na semana que vem, para tratar do limite de idade. Mas a impressão dele é a de que um acordo será fechado logo”, disse o deputado Ademir Camilo (PSD-MG).

ENTENDA A PROPOSTA
A fórmula 85/95 será uma alternativa ao fator previdenciário, que representa uma redução de até 40% nas aposentadorias concedidas pelo INSS. A proposta soma a idade do trabalhador com o seu tempo de contribuição.

As mulheres teriam que atingir a soma de 85 e os homens, 95 - se optarem por se aposentar pela integral. No caso do trabalhador do sexo masculino, por exemplo, será preciso ter 35 anos de contribuição e 60 de idade.

Se decidir se aposentar pela proporcional, o trabalhador perderá 2% de seu benefício para cada ano que faltar na soma. Da mesma forma, caso opte por continuar trabalhando, vai receber 2% a mais por cada ano de contribuição extra ao INSS, não podendo ultrapassar 20% ou 10 anos a mais de vida laboral.

A vantagem da fórmula 85/95 é que será possível descartar os 30% menores salários, sendo que hoje só se pode excluir os 20% piores.

A nova fórmula de cálculo não acaba com o fator. O trabalhador terá de fazer a simulação e verificar qual das regras é a melhor.

Em qualquer uma das hipóteses, será preciso cumprir um dos requisitos para a aposentadoria: 30 anos de contribuição ou 60 anos de idade para mulheres e 35 de contribuição ou 65 de idade para homens.
Fonte: O DIA - Aline Salgado
Desde 1999, quando o fator previdenciário foi criado, o movimento sindical brasileiro lutam pelo fim do redutor, que considera a expectativa de vida da população.

FIM DO MALDITO FATOR PREVIDENCIÁRIO JÁ
Ministra Ideli e José Augusto
Manifestação da COBAP no Aeroporto de Brasília
Excelentíssimo Senhor Deputado,

Projeto de Lei 3299/08, que extingue o fator previdenciário, está pronto para ser votado, estando, inclusive, com o regime de urgência aprovado pelo presidente da Câmara dos Deputados.

As últimas Audiências Públicas realizadas sobre o assunto – Comissão de Trabalho e Grupo de Trabalho na Câmara Negociação Desenvolvimento Econômico e Social – revelaram indicativo de consenso entre as diversas representações presentes, comSINALIZAÇÃO CLARA DE QUE O POSSÍVEL, O QUE DÁ PRÁ FAZER AGORA, É A SUBSTITUIÇÃO DESSE MALDITO E ODIOSO FATOR, PELA APLICAÇÃO DO SUBSTITUTIVO CONHECIDO COMO FÓRMULA 85/95definida pelo Exmo. deputado – hoje ministro do Desenvolvimento Agrário – Pepe Vargas, quando na condição de Relator da matéria, na Comissão de Finanças e Tributação.

Em discurso realizado no dia 15/09/2009, no Grande Expediente da Câmara, Pepe Vargas, na condição de deputado, dando sustentação a proposição do Substitutivo denominado fórmula 85/95, relembrou a indagação feita ao Senador sobre o referido Substitutivo: “Paim : posso repetir o que tu disseste ao jornal?” Ele disse: “Pode. Pode repetir à vontade”. E o que Paim disse ao jornal? Abre aspas: “Considero minha proposta ideal. Porém, é inegável que essa proposta, negociada com o Governo, é um avanço em relação às regras atuais; é um avanço em relação ao fator previdenciário atual; é um avanço, inclusive, em relação ao reajuste dos aposentados, que hoje é zero”. Fecha aspas.

Os trabalhadores do RGPS, estão esperançosos de, pelo menos, ver atenuado o sacrifício e a tortura de ter que esperar, esperar,quando o possível já está materializado pela citado Substitutivo.
Nesse sentido, solicitamos o necessário apoio e a fundamental articulação de V.Exa, nesse processo, de forma que seja consolidado entendimentos definitivos em torno da Substitutivo/ fórmula 85/95, proposição única capaz de fazer prosperar entre as partes,as condições objetivas para que o maldito fator previdenciário seja banido da vida dos trabalhadores e da história da Previdência Social

Cordialmente,

Marcello Araujo - RJ 27/06/2012 - marcelocmaj@gmail.com

José Augusto da Silva Filho
Coordenador Nacional do FST

Gestão de Equipes




reportagem: Juliana Nakamura

Em um canteiro, o gestor de equipes atua de forma parecida com um maestro ou técnico de time de futebol, organizando o trabalho, liderando e motivando o pessoal. Engenheiros, mestres de obras e encarregados desempenham esse papel em parceria. Só que quase sempre realizam essa função sem ter recebido formação para isso. Cursos para mestres e até mesmo a faculdade de engenharia se dedicam a ensinar aspectos técnicos, e não temas relacionados às relações humanas. Os gestores acabam aprendendo, na prática, por meio de erros e acertos, a lidar com pessoas e gerenciar conflitos.

Nem sempre é fácil coordenar pessoas que têm pensamentos, valores e experiências de vida diferentes. "O maior desafio é fazer com que toda a equipe tenha o mesmo objetivo e que cada um entenda sua importância. Ou seja, saber administrar conflitos, escutar, se colocar no lugar do outro, respeitar as individualidades, aceitar pontos de vista diferentes e zelar e auxiliar o colaborador na busca por crescimento, não perdendo de vista as metas", diz a consultora em desenvolvimento humano Verbena Lima, que ministra o curso de Liderança em Gestão de Pessoas no Sindicato da Indústria da Construção da Bahia (Sinduscon-BA). A falta de gestão eficiente pode levar a equipe, num primeiro momento, a não atingir resultados esperados. Mais além, "a falta de engajamento e a insatisfação da equipe podem levar a empresa a correr riscos desnecessários", alerta Verbena. Numa época marcada pela falta de mão de obra qualificada, o trabalho do gestor é ainda mais importante para ajudar a reter talentos e extrair o potencial dos colaboradores. Ao estimular boas práticas, ele garante qualidade aos serviços, reduz desperdícios, eleva a segurança, diminui a rotatividade de profissionais e aumenta a produtividade.

Fotos: Marcelo Scandaroli
Para liderar bem uma equipe, o engenheiro ou mestre de obras tem que conhecer muito bem o trabalho que é realizado pelos seus subordinados, além de liderar sempre pelo exemplo
 
DEZ DICAS PRÁTICAS PARA GERENCIAR PESSOAS
  • Fotos: Marcelo Scandaroli
    Pratique e incentive atitudes otimistas e entusiasmadas das pessoas
  • Comporte-se de forma coerente com os valores defendidos. Dê o exemplo
  • Pense coletivamente. Nunca deixe sua equipe sozinha
  • Comemore as realizações da equipe. Reconheça os bons resultados
  • Permita a tomada de decisões de forma participativa
  • Seja equilibrado e justo. Tome decisões baseado em fatos
  • Diante de problemas, não saia imediatamente atrás de culpados. É mais importante saber o quê aconteceu e como resolver
  • Elogie em público; chame a atenção em particular
  • Use a honestidade total, sob qualquer circunstância; e conceda confiança
  • Pratique e incentive os quatro Cs: Comunicação, Cooperação, Colaboração e Comprometimento


http://hom.gerenciadordeconteudo.com.br/produtos/PEO/construcao-reforma/49/imagens/i340615.jpg

CARACTERÍSTICAS DO GESTOR DE EQUIPES

Jojje / Shutterstock
Atividades e habilidades
O gestor zela pela qualidade, monta escalas de trabalho, define prioridades, integra e orienta novos funcionários e ajuda a desenvolver habilidades pessoais etc. Também tem papel fundamental para manter o moral da equipe elevado, proteger a saúde e proporcionar condições adequadas de trabalho. Para isso, é preciso mais que conhecimento técnico, são necessárias habilidades humanas. É preciso ser equilibrado, saber ouvir e considerar opiniões divergentes. É fundamental passar segurança à equipe e resolver problemas de forma justa e competente. Para Verbena, o bom gestor, seja engenheiro ou mestre, deve ter, acima de tudo, visão sistêmica. Ou seja, compreender, por exemplo, como os sistemas de produção se relacionam com o meio ambiente e as pessoas. 

Formação e competência
Conhecimento técnico e sólida formação são importantes para o gestor. Além disso, conhecer a fundo os processos de execução e as práticas da empresa é fundamental. Sem isso, fica difícil ter autoridade para orientar a equipe.
Nem sempre o preparo técnico garante a liderança competente. "É possível ser um bom líder sem ter formação acadêmica (formal). Nesse caso, a relevância está no carisma e na capacidade de dimensionar e integrar recursos físicos, humanos e financeiros, otimizando o fluxo de informação no canteiro", afirma Verbena.

Liderança
O profissional precisa ter perfil de liderança e influenciar pessoas, o que não significa ser mandão ou autoritário. "O bom líder considera os funcionários parceiros e gera neles adesão aos objetivos, política e missão da organização", afirma o consultor Márcio Silva, professor do curso de pós-graduação do Instituto de Ciência, Tecnologia e Qualidade Industrial (ICTQ). "O líder deve se identificar com a visão da empresa e gostar do que faz. Só assim passará confiança aos parceiros e fará com que gostem do que fazem e sigam os rumos da empresa", complementa Silva.

CoraMax / Shutterstock

AirOne / Shutterstock
Comunicação
O líder deve saber expor objetivos e metas de forma clara para que as pessoas entendam e aceitem o que é delegado. Os consultores afirmam: o bom comunicador não é aquele que fala muito, nem o que fala para as pessoas sem dar chance de resposta, mas quem estabelece conversas, utiliza o tom de voz adequado à situação e, principalmente, se comporta de forma coerente com o que diz. Ou seja, é quem faz o que diz, liderando pelo exemplo.

Feedback
Instrumento importante na gestão é o feedback (em português, retorno), que nada mais é do que informar as pessoas sobre seu desempenho e sua conduta. O feedback ajuda a equipe a compreender o que está fazendo bem, onde está falhando e como melhorar. Não se trata apenas de repreender, mas de conduzir as pessoas na direção certa. O líder que aplica corretamente essa técnica ganha o respeito dos liderados e, consequentemente, amplia a produtividade. Rogério Martins, presidente da Persona Consultoria, explica que o feedback pode ser positivo ou corretivo. "Quem somente aplica feedback corretivo é tido como tirano, carrasco e perseguidor. Seu oposto é conhecido como paizão ou o bonzinho", diz. A dica dele é intercalar de forma inteligente os dois tipos de feedback para garantir a saúde da equipe, além de demonstrar justiça e credibilidade.

IPTU VERDE


IPTU verde
Municípios brasileiros incentivam adoção de medidas de preservação ambiental em imóveis residenciais com descontos no IPTU

Por Ana Claudia Mielki

Instalar sistemas de captação de água de chuva e reúso de água na habitação ou edificação, construir cobertura vegetal, garantir no terreno áreas permeáveis maiores do que as exigidas pela legislação local, instalar placas fotovoltaicas para captação de energia solar e plantar árvores na frente da residência. Essas são algumas das medidas cuja adoção pela população vem sendo incentivada em alguns municípios brasileiros por meio de desconto percentual no valor do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Em alguns casos, o abono pode chegar a 100%.

Com diferentes formatos, o incentivo tem sido implementado em cidades como Araraquara, São Vicente e Guarulhos, todos no Estado de São Paulo, assim como em Curitiba e Maringá, no Paraná, e Manaus, no Amazonas, para citar alguns exemplos.

Em São Carlos, localizada a 231 km da capital paulista, o incentivo já entra em seu quinto ano consecutivo. As medidas adotadas no município são bem simples, como garantir o desconto de até 2% aos imóveis que possuam árvores plantadas na calçada em frente e 2% para os imóveis que possuam, no perímetro do seu terreno, áreas efetivamente permeáveis com cobertura vegetal.

O desconto em São Carlos pode chegar a 24%, caso seja somado a outros descontos tais como adimplência do contribuinte e pagamento em parcela única. As ações foram estabelecidas na Lei no 13.692/2005 e regulamentadas pelo Decreto no 264/2008.

O benefício aos contribuintes que mantêm ações de preservação ambiental está inserido numa estratégia geral do município, que incluiu, em 2005, "a revisão da Planta Genérica de Valores e o Recadastramento Imobiliário Municipal", conforme explica o secretário de finanças municipal, Paulo Almeida.

Segundo ele, essa estratégia trouxe ao município a readequação do IPTU, sobretudo, com relação ao cadastro, "que estava bastante defasado". O ganho na receita com a atualização dos valores dos imóveis possibilitou a criação do chamado IPTU verde, bem como de outros incentivos, como o que dá desconto de até 100% para imóveis de interesse histórico.

Materiais de divulgação da Prefeitura de Araraquara
Foto: Prefeitura de Araraquara

Foto: Marcio Lino/PMG
Acima, em Guarulhos: contribuinte beneficiado pelo desconto no IPTU por manter árvores na frente do imóvel. Abaixo: imóvel localizado na região central de São Carlos (SP) que mantém árvores e área permeável
Foto: Manoel Virgínio/PMSC
Assim, para implantar o programa de fomento a iniciativas ambientais, "não houve renúncia de receita, uma vez que a prefeitura criou medidas compensatórias para o que deixou de arrecadar: aproximadamente R$ 50 mil em 2011, de um universo de R$ 48 bilhões", explica. "E o ganho para a cidade é inquestionável; houve uma qualificação da paisagem e uma melhoria no controle da poluição", disse.

Responsabilidade fiscal
Mexer na arrecadação do município é uma das preocupações dos administradores públicos, já que para elaborar um projeto de lei que crie incentivos fiscais é preciso conhecer e estar amparado na Lei de Responsabilidade Fiscal (LC nº 101/2000).

Porém, segundo Ana Claudia Utumi, sócia responsável pela área tributária do Escritório Tozzini Freire, "conceder desconto no IPTU com base em características do imóvel que são favoráveis à cidade está em linha com o que a Constituição Federal chama de Função Social da Propriedade e, também, com o Estatuto das Cidades, já que, na medida em que a cidade tenha um Plano Diretor Urbano, ela poderá cobrar conforme a efetiva utilização do imóvel e sua função social", explica.

quarta-feira, 27 de junho de 2012

Debate Reuniu Gestores



Evento reuniu gestores para debater segurança e saúde na construção


No dia 19 de junho, João Pessoa foi palco do seminário “Segurança e Saúde no Trabalho como Fator de Competitividade e Fundamento do Negócio Sustentável na Indústria da Construção”, fruto de parceria entre o CPR-PB e o SESI. O evento reuniu cerca de 60 participantes no auditório do Sindicato dos Engenheiros da Paraíba, entre empresários, engenheiros, dirigentes sindicais, juízes do trabalho, profissionais de segurança e gestores da indústria da construção. O seminário teve por objetivos socializar iniciativas que resultaram na melhoria das condições de trabalho em obras e demonstrar que a segurança no trabalho é pressuposto indispensável para agregar valor ao negócio da empresa.

 

A palestra de abertura foi conduzida pelos juízes Marcello Wanderley Paiva e José Artur Torres, membros do Tribunal Regional do Trabalho (13ª Região) e do CPR-PB. Eles discorreram sobre oPrograma Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho do Tribunal Superior do Trabalho, que, dentre outras ações, tem promovido campanhas educativas nas obras dos estádios para a Copa do Mundo de 2014. Enquanto gestores regionais do referido programa, os juízes informaram que irão visitar grandes obras públicas no estado, a exemplo do Centro de Convenções de João Pessoa.

O Gerente de Saúde do SESI-PB e também membro do CPR-PB, Edson Carneiro Monteiro Júnior, fez o lançamento do Programa Nacional de Segurança e Saúde no Trabalho na Indústria da Construção.  A iniciativa vai ampliar o acesso das empresas e trabalhadores da construção a informações sobre segurança e saúde no trabalho, envolvendo 3 linhas de atuação: Programa de Sensibilização e Treinamento (PST), Diagnóstico de Prevenção de Quedas (DPQ) e Programa de Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção (PCMAT).

Por fim, o empresário Guilherme Melro, sócio da Contrato Engenharia e presidente da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Alagoas, encerrou com chave de ouro o seminário. Ele relatou o conjunto de ações implementadas pela sua empresa quanto à melhoria das condições de trabalho e valorização dos trabalhadores. Destacou o processo de certificação da qualidade, que levou a construtora a crescer sem abrir mão da segurança e saúde. Exibiu vídeo sobre o programa “Quem faz casa, quer casa”, através do qual um funcionário da empresa recebe uma casa nova sempre que um empreendimento é entregue.

O seminário foi encerrado com um coquetel aos participantes.









Quem paga pelo acidente de trabalho.

O Brasil foi o primeiro país a ter um serviço obrigatório de segurança e medicina do trabalho em empresas com mais de 100 funcionários, isto em 1972, desta data ate hoje já se passaram 40 anos, e os números estão cada vez mais assustadores, dados citados pela presidente do Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho (Sinait), Rosângela Silva Rassy, em audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH),disse que 3,8 milhões de acidentes de trabalho ocorreram  no Brasil no período de 2005 a 2010 mataram 16,5 mil pessoas e incapacitaram 74,7 mil trabalhadores.


Para o presidente do Sintespar – Sindicato dos Técnicos de Segurança do Trabalho do Estado do Paraná, Adir de Souza, “os números são preocupantes! O Brasil tem normas, leis maravilhosas, o que falta é serem cumpridas. Em 34 anos na área de segurança no trabalho, sempre digo que é questão de CULTURA, uma “cultura prevencionista”, você vê artista defendendo ararinha azul, o mico leão dourado, os bois do rodeio e não vê ninguém defendendo o SER HUMANO, o trabalhador que tem família, que necessita de uma condição digna de trabalho.”



Estatísticas mais recentes da Previdência Social mostram que em 2009 foram registrados 723,5 mil acidentes de trabalho no Brasil. Destes, quase 2,5 mil terminaram em mortes, uma média de quase sete por dia, Goiás registra diariamente, em média, 45 acidentes de trabalho. Mais de três trabalhadores perdem a vida a cada mês nesta situação, segundo dados da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego no Estado.  Nos dados, não entram o funcionalismo público e de trabalhadores informais. Os gastos do governo com auxílio-doença, auxílio-acidente e aposentadorias por invalidez chegam a R$ 10,7 bilhões por ano.



O custo dos acidentes e doenças do trabalho para o Brasil chega a R$ 71 bilhões por ano, o equivalente a quase 9% da folha salarial do País, da ordem de R$ 800 bilhões. O cálculo é do sociólogo José Pastore, professor de Relações do Trabalho da Universidade de São Paulo (USP). “Trata-se de uma cifra colossal que se refere a muito sofrimento e perda de vidas humanas.” Para chegar a esse número, Pastore somou os custos para as empresas, para a Previdência Social e para a sociedade. Para as empresas, segundo ele, dividem-se basicamente em custos segurados e não segurados, num total de R$ 41 bilhões.



Enquanto existir a cultura da CULPABILIDADE ( busca apenas dos culpados) e não houver uma mudança para CULTURA PREVENCIONISTA, esses números tende só a crescer.

Essa conta quem paga somos todos nós.



Pense nisso!

Luciene Silva – Tecnóloga em Segurança no Trabalho 
Fonte:http://tstparana.ning.com/profiles/blog/show?id=3905726%3ABlogPost%3A334530&xgs=1&xg_source=msg_share_post

Comitê Estadual de Investigação de Óbitos e Amputações Relacionados ao Trabalho do Paraná

 

Convite



O Comitê Estadual Investigação de Óbitos e Amputações Relacionados ao Trabalho do Paraná - CEIOART está organizando o Encontro dos Comitês Regionais de Investigação de Óbitos e Amputações Relacionados ao Trabalho que  tem por objetivos:
  • Trocar experiências e promover a integração das ações entre os Comitês Regionais e o Comitê Estadual;
  • Apresentar e discutir os objetivos, funcionamento e ações realizadas pelos Comitês: Estadual e Regionais.
  • Discutir o perfil epidemiológico da Saúde do Trabalhador no Estado;
  • Aperfeiçoar o sistema de investigação de âmbito estadual dos óbitos e amputações com a finalidade de propor medidas coletivas de prevenção.

O Encontro acontecerá nos dia 27 de junho, às 8h30 no Hotel Nacional (antigo Paraná Suite) Rua Lourenço Pinto, 458.

Contamos com a participação das entidades de defesa dos direitos doas trabalhadores e profissionais de órgão públicos responsáveis pela Saúde do Trabalhador para que possamos discutir estratégias para redução dos acidentes graves e fatais em nosso Estado.

Atenciosamente
Coordenação do CEIOART – PR

Ilson Kodratoski - NCSI - Sind.Trab.na Ind. do Mármore
Liziane Regina P.Silva - INSS
Marlene Lucas - FUNDACENTRO,
,                           Renée Araújo Machado - PRT 9°Região.
                             Silvia Albertini - CEST


Maiores Informações entre em contato com Silvia Albertini ou Celeste Ribeirete no  CEST - Fone:            (41) 3222-1225      

Segue abaixo a programação do Encontro


Programação


Encontro Estadual dos Comitês Regionais de Investigação de Óbitos e Amputações Relacionados ao Trabalho do Paraná.

Dia 27 de junho de 2012


08:30  hs – Abertura

09:00 hs - Apresentação dos objetivos, funcionamento e ações realizadas pelo CEIOART/PR

09:30 hs -  Apresentação do Perfil Epidemiológico da Saúde do Trabalhador no Estado

10:00 hs -  Intervalo

10:15 hs –Ações Realizadas pelos Comitês Regionais – Francisco Beltrão, Cascavel, Toledo, Foz do Iguaçu.

12:00 hs – Almoço

13:30 hs -  Método de Investigação de Acidente de Trabalho

14:30 hs – Debate

15:00 hs – Encaminhamentos

16:00 hs -  Encerramento

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