terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Tudo pelo desenvolvimento, nada pela saúde do trabalhador.

Por Eli Almeida
João Pessoa/PB

Um problema social de saúde pública vem afetando a vida ocupacional do trabalhador brasileiro: a falta de políticas de estado voltadas para a segurança e saúde dos trabalhadores. A ausência desta política fica mais explicita agora, com o desenvolvimento do país e com as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e construção de estádios de futebol para a Copa do Mundo de 2014 no Brasil.
O que se vem percebemos é que estes trabalhadores estão excluídos de políticas publicas de saúde e de segurança dentro deste crescimento desordenado. Não temos políticas publicas que acompanhem esse crescimento, seja para o trabalhador, seja também para o meio ambiente. O esquecimento do cuidar das pessoas no trabalho ocorre em todos os canteiros de obras financiadas inclusive com recursos do governo.
E isso acaba se tornando uma questão preocupante com reflexos danosos na saúde destes trabalhadores. A visão que temos, é que o crescimento industrial e suas novas tecnologias, em regiões distantes, desprovidas de estruturas sociais como: unidades hospitalares e profissionais qualificados em saúde, para atendimentos médicos, por exemplo, são fatores não levados em consideração dentro desta política desenvolvimentista. 
Com isso, os trabalhadores expostos a estes novos desafios tecnológicos, não estão recebendo atenções de vigilância em saúde ocupacional compatível as novas formas de trabalho que estão sendo submetidos neste crescimento industrial do país.
É preciso retomar a luta em defesa da saúde e segurança para esta classe trabalhadora. É chegado o momento dos movimentos sociais ligados aos trabalhadores e sociedade de modo geral exigir que o estado tenha políticas publica de saúde e de segurança inclusa neste crescimento para o trabalhador brasileiro.

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