terça-feira, 29 de junho de 2010

Orgulho de ser: BRASILEIRO

O Que Uma Escritora Holandesa Falou do Brasil
Leia Com Bastante Atenção

Muitos brasileiros acham que o mundo todo presta, menos o Brasil. E realmente parece que é um vício falar mal do Brasil. Todo lugar tem seus pontos positivos e negativos, mas no exterior eles maximizam os positivos, enquanto no Brasil se maximizam os negativos.

Aqui na Holanda, os resultados das eleições demoram horrores porque não há nada automatizado. Só existe uma companhia telefônica e pasmem!: Se você ligar reclamando do serviço, corre o risco de ter seu telefone temporariamente desconectado.
Nos Estados Unidos e na Europa, ninguém tem o hábito de enrolar o sanduíche em um guardanapo – ou de lavar as mãos antes de comer. Nas padarias, feiras e açougues europeus, os atendentes recebem o dinheiro e com mesma mão suja entregam o pão ou a carne.Em Londres, existe um lugar famosíssimo que vende batatas fritas enroladas em folhas de jornal - e tem fila na porta.Na Europa, não-fumante é minoria. Se pedir mesa de não-fumante, o garçom ri na sua cara, porque não existe. Fumam até em elevador.Em Paris, os garçons são conhecidos por seu mau humor e grosseria e qualquer garçom de botequim no Brasil podia ir pra lá dar aulas de 'Como conquistar o Cliente'...Você sabe como as grandes potências fazem para destruir um povo? Impõem suas crenças e cultura. Se você parar para observar, em todo filme dos EUA a bandeira nacional aparece, e geralmente na hora em que estamos emotivos.
Vocês têm uma língua que, apesar de não se parecer quase nada com a língua portuguesa, é chamada de língua portuguesa, enquanto que as empresas de software a chamam de português brasileiro, porque não conseguem se comunicar com os seus usuários brasileiros através dalíngua Portuguesa.Os brasileiros são vitimas de vários crimes contra a pátria, crenças, cultura, língua, etc,... Os brasileiros mais esclarecidos sabem que temos muitas razões para resgatar suas raízes culturais.

Os dados são da Antropos Consulting:

1. O Brasil é o país que tem tido maior sucesso no combate à AIDS e de outras doenças sexualmente transmissíveis, e vem sendo exemplo mundial.
2. O Brasil é o único país do hemisfério sul que está participando do Projeto Genoma.
3. Numa pesquisa envolvendo 50 cidades de diversos países, a cidade do Rio de Janeiro foi considerada a mais solidária.
4. Nas eleições de 2000, o sistema do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) estava informatizado em todas as regiões do Brasil, comresultados em menos de 24 horas depois do início das apurações. O modelo chamou a atenção de uma das maiores potências mundiais: os Estados Unidos, onde a apuração dos votos teve que ser refeita várias vezes, atrasando o resultado e colocando em xeque a credibilidade do processo.
5.. Mesmo sendo um país em desenvolvimento, os internautas brasileiros representam uma fatia de 40% do mercado na América Latina
6. No Brasil, há 14 fábricas de veículos instaladas e outras 4 se instalando, enquanto alguns países vizinhos não possuem nenhuma.
7. Das crianças e adolescentes entre 7 a 14 anos, 97,3% estão estudando.
8. O mercado de telefones celulares do Brasil é o segundo do mundo, com 650 mil novas habilitações a cada mês.Na telefonia fixa, o país ocupa a quinta posição em número de linhas instaladas.
10. Das empresas brasileiras, 6.890 possuem certificado de qualidade ISO-9000, maior número entre os países em desenvolvimento. No México, são apenas 300 empresas e 265 na Argentina .
11. O Brasil é o segundo maior mercado de jatos e helicópteros executivos.

Por que vocês têm esse vício de só falar mal do Brasil?

1. Por que não se orgulham em dizer que o mercado editorial de livros é maior do que o da Itália, com mais de 50 mil títulos novos a cada ano?
2. Que têm o mais moderno sistema bancário do planeta?
3. Que suas agências de publicidade ganham os melhores e maiores prêmios mundiais?
4. Por que não falam que são o país mais empreendedor do mundo e que mais de 70% dos brasileiros, pobres e ricos, dedicam considerável parte de seu tempo em trabalhos voluntários?
5. Por que não dizem que são hoje a terceira maior democracia do mundo?
6. Que apesar de todas as mazelas, o Congresso está punindo seus próprios membros, o que raramente ocorre em outros países ditoscivilizados?
7. Por que não se lembram que o povo brasileiro é um povo hospitaleiro, que se esforça para falar a língua dos turistas, gesticula e não mede esforços para atendê-los bem? Por que não se orgulham de ser um povo que faz piada da própria desgraça e que enfrenta os desgostos sambando.

É! O Brasil é um país abençoado de fato. Bendito este povo, que possui a magia de unir todas as raças, de todos os credos. Bendito este povo, que sabe entender todos os sotaques. Bendito este povo, que oferece todos os tipos de climas para contentar toda gente. Bendita seja, querida pátria chamada Brasil!!
Divulgue esta mensagem para o máximo de pessoas que você puder. Com essa atitude, talvez não consigamos mudar o modo de pensar de cada brasileiro, mas ao ler estas palavras irá, pelo menos, por alguns momentos, refletir e se orgulhar de ser BRASILEIRO!!!

O que é Periculosidade ?

A periculosidade em saúde e segurança do trabalho, por sua vez, é a caracterização de um risco imediato, oriundo de atividades ou operações, onde a natureza ou os seus métodos de trabalhos configure um contato permanente, ou risco acentuado. A legislação contempla as atividades associadas a explosivos e inflamáveis (CLT, art.193, e NR16 do MTE), a atividade dos eletricitários (Lei 7.369/85 e seu Decreto 93.412/86) e as atividades em proximidade de radiação ionizante e substancias radioativas (Portaria MTE 3.393/1987 e 518/03).

A periculosidade é caracterizada por perícia a cargo de Engenheiro de Segurança do Trabalho ou Médico do Trabalho, registrados no Ministério do Trabalho (MTE).

Faz jus ao adicional de periculosidade o empregado exposto permanentemente ou que, de forma intermitente, sujeita se a condições de risco. Indevido, apenas, quando o contato dá se de forma eventual, assim considerado o fortuito, ou o que, sendo habitual, dá se por tempo extremamente reduzido. Salvo se estiver previsto em acordo ou convenção coletiva de trabalho. (Base: art. 195 da CLT. ATIVIDADES INTERMITENTES E EVENTUAIS / Súmula Nº 364 do TST).

Entende-se que, atividades perigosas não necessariamente são contempladas pela periculosidade, como popularmente se acredita. É sim perigoso trabalhar em área com risco de animais peçonhentos, mas isto não dá direito ao adicional de periculosidade.

O valor do adicional de periculosidade será o salário do empregado acrescido de 30%, sem os acréscimos resultantes de gratificações, prêmios ou participações nos lucros da empresa. "O adicional de periculosidade incide apenas sobre o salário básico e não sobre este acrescido de outros adicionais. Em relação aos eletricitários, o cálculo do adicional de periculosidade deverá ser efetuado sobre a totalidade das parcelas de natureza salarial." (Nova redação ¬ Res. 121/2003, DJ 21.11.2003)

Em outro caso à percepção ao adicional de insalubridade poderá sofrer cálculos de correção do limite de tolerância em função do tempo de exposição, etc...

A empresa que tem à caracterização de condições e ambientes considerado(s) insalubre e perigoso deve optar apenas por um dos adicionais.

Somente uma observação sobre a periculosidade de eletricitários. Devido à letra de lei, somente assim são chamados os profissionais que atuam no Sistema Elétrico de Potência, que abrange desde a geração ao consumo. [um caso para discussão]

Particularmente, sou defensor do adicional em algumas condições nas unidades ambientes de consumo, afinal, imagine uma indústria com redes internas de 380V a 440V? Mesmo com a revisão da Norma Regulamentadora 10, pela Portaria 598/2004, ainda encontramos situações em que este trabalhador lida com rede energizada, onde existe um risco imediato de vida devido ao efeito “ARC-FLASH” (fechamento de arco elétrico ou curto-circuito), ou mesmo o corriqueiro e nocivo choque elétrico.

Leandro Rodrigues
Técnico de Segurança do Trabalho
Consultor Especialista em Segurança e Higiene Ocupacional.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Festa na EMPASA no bairro do Cristo Redentor


Participamos da prévia da festa de São João. O Presidente Germano Targino da EMPASA - Empresa Paraibana de Abastecimento e Serviços Agrícolas, junto com toda a Diretoria organizou um grande evento 2º feira do milho que aqueceu a venda do produto. A central de abastecimento de João Pessoa recebeu uma especial decoração com tema da copa e da festa junina.


A banda Tamborete de Forró lançando o 4° volume De Coração Aceso! Ao vivo, abrilhantou o festejo com tradicional Pé de Serra.

Parabéns as Diretorias da EMPASA e da ASCOPE (Associação dos Comerciantes da Empasa).

Na foto: Renato Pociano, Marcelo José (Sistema Correio da Paraíba), Raminho, Germano Targino e Dona Socorro.

terça-feira, 22 de junho de 2010

27 de julho dia Nacional de Prevenção de Acidentes do Trabalho


O Dia Nacional de Prevenção de Acidentes de Trabalho, comemorado em 27 de julho, é uma data para destacar a importância da segurança no trabalho e de programas de qualidade de vida, que garantam a saúde do trabalhador das instituições do país. Este dia foi escolhido por ter sido quando o Ministro do Trabalho, na época, Júlio Barata, publicou, em 1972, as portarias 3.236 e 2.237, obrigando a existência de Serviço Especializado em Segurança e em Medicina do Trabalho (SESMT) nas empresas com mais de 100 funcionários.

Um dos motivos que levou Júlio Barata a regularizar a medida foi a imagem negativa que o Brasil apresentava com relação aos acidentes de trabalho: quase 40% dos profissionais sofriam lesões, e 1,7 milhão de acidentes ocorriam por ano. Essa estatística levou o Brasil a sofrer uma grande pressão por parte do Banco Mundial, que ameaçou retirar qualquer empréstimo ao país se esse quadro permanecesse.

Hoje, 34 anos depois, segurança é sinônimo de qualidade para as empresas, e para este indicador estar positivo se torna indispensável a presença dos funcionários especializados em medicina do trabalho dentro das instituições. Cuidar da segurança, da saúde e da vida dos trabalhadores, através de técnicas e de um processo educativo, será o principal papel desses profissionais. Financeiramente, também é vantajosa essa opção, já que por outro lado é bom evitar gastos com processos, indenizações e tratamentos de saúde em casos que poderiam ter sido evitados.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

CARTILHA NR 18

A cartilha tem como objetivo esclarecer, de forma simples as normas de segurança no canteiro de obra.

Introdução

A Constituição Federal determina que o trabalhador tem direito a proteção de sua saúde, integridade física e moral e segurança na execução de suas atividades. O trabalho deve ser executado em condições que contribuam para a melhoria da qualidade de vida e a realização pessoal e social.
A segurança e a saúde do trabalhador são de responsabilidade do empregador e dos profissionais envolvidos no ambiente de trabalho.

Objetivo

Esta cartilha tem como objetivo esclarecer, de forma simples e objetiva, as normas de segurança para que empregadores e empregados, a partir da educação e conscientização, desfrutem dos benefícios alcançados
pela realização de um trabalho seguro nos canteiros de obras.
A cartilha ilustra situações reais e corretas na prática das atividades exercidas, ressaltando os conceitos básicos de segurança e os riscos ambientais gerados pela Indústria da Construção Civil.

ACESSO:
http://www.segurancanotrabalho.eng.br/download/ccivilsebraesc.pdf

terça-feira, 15 de junho de 2010

Policiais Militares visitam SENAI da Construção Civil


O SENAI, através do Centro de Educação Profissional da Construção Civil, localizado em Bayeux, recebeu no último dia 09/06/10, cinquenta policiais da 3ª Cia de Polícia Militar.

A visita foi resultante de um convite feito pela Gestora do Centro, Patrícia Ventura, ao Comandante da Companhia, o Capitão Lima, e teve como objetivo proporcionar aos militares a divulgação dos cursos oferecidos no Centro, para que os mesmos possam ampliar seus conhecimentos, através de cursos profissionalizantes, ou mesmo para que os mesmos possam repassar as informações adquiridas durante a visita, para que seus familiares possam receber qualificação profissional.

Na ocasião, o Capitão Lima ressaltou a importância que é para os seus comandados, a qualificação profissional em outras áreas também, visto que, alguns policiais estão próximos a irem para a reserva. “Eu sempre falo para os meus policiais que não parem jamais de buscar conhecimento, quer seja com respeito ao serviço militar, ou em outras áreas. Sempre os estimulo para que façam cursos, quer sejam de nível superior ou de qualificação, como os que o SENAI oferece, assim como, incentivem também seus filhos, irmãos ou sobrinhos a buscarem a profissionalização desde cedo, inclusive dentro dos cursos de aprendizagem que nos foram apresentados”, disse o Capitão.

A gerente da Unidade, Patrícia Ventura ressaltou a importância da visita, visto que esta foi a primeira vez que um comandante da 3ª Companhia visitou o SENAI, e com atitudes assim, podemos praticar Responsabilidade Social, através da parceria com outras instituições e com a comunidade local.

Informações sobre os cursos oferecidos pelo SENAI da Construção Civil podem ser adquiridas através do fone (83) 2108.8700 ou pelo link: http://www.fiepb.com.br/senai/unidades/escola_da_construcao_civil

Texto: Fábio Barbosa.
Diego Araújo - Campina Grande/PB

Fórum Estadual em Saúde do Trabalhador

Realizou-se no período de 09 a 11 de junho 2010, no hotel Xênius em João Pessoa-PB a 10ª Plenária do Fórum Estadual em Saúde do Trabalhador, realizado pelo Centro de Referência Estadual em Saúde do Trabalhador – CEREST/PB. No evento foram realizadas ações educativas, onde os participantes tiveram a oportunidade de obter informações sobre política nacional de Segurança do Trabalhador, direito trabalhista, previdenciários e da saúde.

Na programação foram abordados os seguintes temas:
- O processo de implantação da Saúde do Trabalhador no Brasil: Avanços, desafios e perspectivas;

- As práticas no âmbito do SUS em vigilância, Assistência, formação e gestão;

- A implantação da saúde do trabalhador no SUS na Paraíba a partir do olhar dos trabalhadores;

Após as conferências e painéis formaram-se grupos de trabalho e no final a apresentação em plenária dos relatórios dos grupos.

Os Centros de Referência em Saúde do Trabalhador (CEREST) promovem ações para melhorar as condições de trabalho e a qualidade de vida do trabalhador por meio da prevenção e vigilância.
Cabe aos CEREST Regionais capacitar a rede de serviços de saúde, apoiar as investigações de maior complexidade, assessorar a realização de convênios de cooperação técnica, subsidiar a formulação de políticas públicas, apoiar a estruturação da assistência de média e alta complexidade para atender aos acidentes de trabalho e agravos contidos na lista de doenças relacionadas ao trabalho e aos agravos de notificação compulsória.
Apoio: GOVERNO DA PARAÍBA.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

CAT - Obrigações das empresas

A empresa é responsável pela adoção e uso das medidas coletivas e individuais de proteção e segurança da saúde do trabalhador, sendo também seu dever prestar informações pormenorizadas sobre os riscos da operação a executar e do produto a manipular.

Constitui contravenção penal, punível com multa, deixar a empresa de cumprir as normas de segurança e higiene do trabalho.

Nos casos de negligência quanto às normas de segurança e saúde do trabalho indicadas para a proteção individual e coletiva, a previdência social proporá ação regressiva contra os responsáveis.

O pagamento pela Previdência Social das prestações decorrentes do acidente do trabalho não exclui a responsabilidade civil da empresa ou de terceiros.

Por intermédio dos estabelecimentos de ensino, sindicatos, associações de classe, Fundação Jorge Duprat Figueiredo de Segurança e Medicina do Trabalho, órgãos públicos e outros meios, serão promovidas regularmente instrução e formação com vistas a incrementar costumes e atitudes prevencionistas em matéria de acidentes, especialmente os acidentes de trabalho.

A empresa deverá comunicar o acidente do trabalho à Previdência Social até o primeiro dia útil seguinte ao da ocorrência e, em caso de morte, de imediato, à autoridade competente, sob pena de multa variável entre o limite mínimo e o limite máximo do salário-de-contribuição, sucessivamente aumentada nas reincidências, aplicada e cobrada pela Previdência Social. Desta comunicação receberão cópia fiel o acidentado ou seus dependentes, bem como o sindicato a que corresponda a sua categoria. Deverá ser comunicado os acidentes ocorridos com o segurado empregado (exceto o doméstico), o trabalhador avulso, o segurado especial e o médico-residente.

Na falta de comunicação por parte da empresa, podem formalizá-la o próprio acidentado, seus dependentes, a entidade sindical competente, o médico que o assistiu ou qualquer autoridade pública, não prevalecendo nestes casos o prazo de apenas um dia útil. Nesta hipótese, a empresa permanecerá responsável pela falta de cumprimento da legislação. Caberá ao setor de benefícios do INSS comunicar a ocorrência ao setor de fiscalização, para a aplicação e cobrança da multa devida.

Os sindicatos e entidades representativas de classe poderão acompanhar a cobrança, pela Previdência Social, das multas previstas para o descumprimento desta obrigatoriedade.

Considera-se como dia do acidente, no caso de doença profissional ou do trabalho, a data do início da incapacidade laborativa para o exercício da atividade habitual, ou o dia da segregação compulsória, ou o dia em que for realizado o diagnóstico, valendo para este efeito o que ocorrer primeiro.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Ato inseguro, condição insegura: Será que é só isto?

No inicio de seu processo civilizatório, o homem tinha uma relação direta com a natureza - dela, buscava a coleta para seu sustento. Depois veio a noção de territorialidade, posse da terra, interferência na natureza -produção, a princípio predominantemente agrícola. Ele se estabeleceu (fixou na terra), deixou de ser nômade, o trabalho ganhou um novo sentido em sua vida.
Mais tarde, com a industrialização, o surgimento da máquina, tudo muda novamente nas relações homem-trabalho. O certo é que através do trabalho o homem se "hominiza", produz-se a si mesmo na dignificação da realização - daí o ditado "O trabalho dignifica o homem".
No sistema capitalista, a apropriação da maior parte dos bens está concentrada. Portanto, é o trabalho que vai potencializar nossas melhores condições de vida. Capitalismo - contradição - exclusão - desemprego.
Perder o trabalho (e uma das formas de perdê-lo é com o acidente de trabalho, que exclui o trabalhador) significa, portanto, angústia e frustração para o ser humano.
Então o que é trabalho? É transformação de matéria prima em bens necessários à sobrevivência humana - é energia física e mental, é estar o tempo todo decidindo, julgando agindo - e , devido às pressões e "stress", nessa atividade que deveria ser bela e alegre, surge o risco, o cansaço...riscos que vão muito além de atos inseguros. Ao realizar uma tarefa, dedicamos nossa energia, nosso corpo e alma - e produzimos.

Para reproduzir e manter a vida humana, Individual e social - trabalhar

Mas qual é a realidade do trabalhador brasileiro?

Autoras: Marília Veríssimo Veronese e Carla Trotta Villar

Culpa da vítima: um modelo para perpetuar a impunidade nos acidentes do trabalho

Neste artigo analisam-se os laudos e dados obtidos das investigações de acidentes graves e fatais do trabalho efetuadas pelo Instituto de Criminalística (IC), Regional de Piracicaba . Foram analisados 71 laudos de acidentes ocorridos em 1998, 1999 e 2000. Os acidentes envolvendo máquinas representam 38,0%, seguido pelas quedas de altura (15,5%) e em terceiro lugar os causados por corrente elétrica (11,3%). Os laudos concluem que 80,0% dos acidentes são causados por “atos inseguros” cometidos pelos trabalhadores, enquanto que a falta de segurança ou “condição insegura” responde por 15,5% dos casos.
A responsabilização das vítimas ocorre mesmo em situações de elevado risco em que não são adotadas as mínimas condições de segurança, com repercussão favorável ao interesse dos empregadores. Observa-se que estas conclusões refletem os modelos explicativos tradicionais, reducionistas, em que os acidentes são fenômenos simples, de causa única, centrada via de regra nos erros e falhas das próprias vítimas. A despeito das críticas que tem recebido nas duas últimas décadas no meio técnico e acadêmico, esta concepção mantém-se hegemônica prejudicando o desenvolvimento de políticas preventivas e a melhoria das condições de trabalho.
Autores: Rodolfo Andrade Gouveia Vilela, Aparecida MariIguti, Ildeberto Muniz Almeida

PRF alerta sobre o Artigo 178 do CTB

Acidentes que acontecem em decorrência de outros acidentes têm sido frequentes nas rodovias federais na Paraíba, principalmente na região metropolitana de João Pessoa, e vem causando prejuízos que poderiam ser evitados se alguns motoristas tivessem conhecimento das suas obrigações no trânsito.

A Polícia Rodoviária Federal em algumas situações, antes mesmo de chegar ao local de um sinistro, já tem a informação de que outro acidente ocorrera em consequência do primeiro. Pelo simples fato de que os condutores dos veículos envolvidos no primeiro acidente não retiraram os veículos do local do sinistro.

Na maioria dos acidentes de pequenas proporções, como por exemplo, uma colisão traseira que danificou apenas os pára-choques, os responsáveis permanecem com os veículos sobre a pista aguardando a chegada da polícia. Enquanto isso, causam transtornos aos demais usuários que estão diante de um trânsito lento ou totalmente congestionado, não só pelo motivo do acidente, mas também pela indecisão dos condutores de não saber o certo qual medida tomar.

Em caso de acidente sem ocorrência de vítimas, e que o veículo tenha condição de ser retirado do local da colisão, o condutor deverá sinalizar a área e remover o seu carro imediatamente de cima da pista para o acostamento ou outro espaço seguro enquanto aguarda a chegada da autoridade. Tomando essas medidas o motorista estará evitando aglomeração de curiosos e prevenindo a ocorrência de outros acidentes que inclusive poderão trazer consequências gravíssimas, e até mesmo fatais.

Uma vez retirados os veículos que estavam prejudicando o fluxo normal da via, a autoridade de trânsito não pode se negar a confeccionar o laudo ou boletim de ocorrência, mesmo tendo sido o local desfeito. Tomando como base, o Art. 178 do Código de Trânsito Brasileiro o qual estabelece:

- Deixar o condutor, envolvido em acidente sem vítima, de adotar providências para remover o veículo do local, quando necessária tal medida para assegurar a segurança e a fluidez do trânsito”. - O não cumprimento deste Artigo implica em infração de trânsito de natureza média com penalidade de multa no valor de R$ 85,13 e mais quatro pontos na carteira de habilitação.

Do DPRF/PB

Acidentes de moto lideram ranking de atendimentos no Trauma de JP

O número de motociclistas cresce a cada dia na Paraíba e paralelo a isso também aumenta a quantidade de acidentes. De acordo com dados do Sistema de Informação do Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena (HETSHL), referência no atendimento a politraumatizados, só nos primeiros cinco meses de 2010 houve um aumento considerável de vítimas de acidente de moto.

De 1° de janeiro a 31 de maio deste ano foram atendidos 2.618 motociclistas. Já no mesmo período de 2009, o hospital atendeu 1.935 casos, ou seja, 683 atendimentos a menos que este ano. No mesmo período de 2008 registrou-se um número pouco menor do que em 2009, 1.844 vítimas.

Durante a semana, o HT atende em média 15 pessoas vítimas de acidentes motociclístico por dia. No fim de semana, esse número chega a mais de 30 atendimentos/dia. No último final de semana, que compreendeu da sexta-feira (4) até a manhã de segunda-feira (7), foram socorridas para o hospital 528 pessoas. Desse total, a unidade prestou atendimento a 69 acidentados de moto.

Em se tratando de acidentes automobilísticos em geral (moto, automóvel e atropelamento), dados comprovam que o ano de 2010 está sendo bem mais violento no trânsito que 2009. Durante todo 2009, a unidade atendeu 5.059 vítimas de acidente de moto, 1.227 atropelamentos e 1.209 acidentes de automóvel, o que representa 7.493 pessoas. Nos cinco primeiros meses de 2009, o número de atendimentos causados por acidentes com veículos automotores foi de 2.934, sendo 1.935 acidentes de moto, 502 atropelamentos e 497 acidentes de automóvel. Já no mesmo período de 2010, essa estatística aumentou para 3.820 atendimentos no geral, sendo 2.618 acidentes de moto, 626 atropelamentos e 576 acidentes de automóvel.

Da ascom HETSHL

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Reunião do CPR-PB



Realizou-se, no último dia 8 de Junho, em João Pessoa/PB, a reunião mensal do CPR-PB - Comitê Permanente Regional Sobre Condições e Meio Ambiente do Trabalho na Indústria da Construção Civil.

O encontro aconteceu na sede do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção Civil e do Mobiliário de João Pessoa PB – SINTRICOM, com a Coordenação do Comitê formada pelo Eng° Aristarcho Aquino (Ministério Público do Trabalho), o Vice-Coordenador, Eng° Evan Holmes (SENGE-PB), a 1ª Secretária, Engª Maria Aparecida Estrela (AEST-PB) e a 2ª Secretária, Téc.Segurança Antonia Marize (FENATEST/SINTEST-PB).


Participaram também o Superintendente Regional do Trabalho e Emprego PB, Dr. Inácio Machado de Souza Filho, Auditores da SRTE-PB, Empresários, Engenheiros e Técnicos de Segurança do Trabalho, Médico do Trabalho, Professores de Higiene e Segurança do Trabalho, Alunos do curso de Técnico de Segurança e Sindicalistas.

Na ocasião teve apresentação sobre Fisioterapia Aplica no Trabalho por Sibelly Patrícia – Fisioteraupeuta e a experiência do sindicato rural na negociação coletiva do setor por João Lau – Sindicalista.

Em seguida, foi colocado em pauta o tema "formalização das bancadas do CPR-PB" para ser discutido pelos presentes. Após acalorado debate, ficou agendada uma reunião para a próxima segunda-feira, 14 de junho de 2010, às 10:00 horas, na SRTE-PB, com o Dr. Inácio Machado de Souza Filho e uma comissão de integrantes do comitê, para a definição e formalização das bancadas do CPR-PB.

O CPR – PB. instituído em abril de 1996, atua como uma instância de controle social que tem multiplicado recursos e potencializado resultados, através de ações solidárias empreendidas por representantes do Governo, dos trabalhadores, dos empresários e de organismos técnico-científicos e tem como missão melhorar continuamente os ambientes de trabalho na indústria da construção, tornando-os mais saudáveis e com maior qualidade de vida.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Pressão sonora

A remoção dos riscos de ruído, ou de pessoas em zonas de pressão sonora é o caminho mais correto de se alcançar a conservação da audição, e a praticabilidade disto deve ser examinada em todos os casos.

Infelizmente, o controle de ruído de muitas máquinas, ou processos, se torna impraticável, seja pelo custo envolvido ou pela impossibilidade de serem feitas modificações.

Em muitos casos, então, esta forma de controle de ruído deve esperar até que uma máquina possa ser dispensada ou substituída, e isto pode ocasionar um certo atraso considerável.

A engenharia de controle de ruído é um tópico altamente especializado, e o apoio e assistência de pessoas experientes e qualificadas deve sempre existir.

Algumas máquinas ou processos são possíveis de serem enclausuradas, ou de receberem outros tratamentos locais, mas o problema de ventilação, refrigeração, acesso de materiais e pessoal, manutenção e assim por diante, não devem ser esquecidos.

Medidas de controle de ruído devem ser a prova de interferências e os empregados devem estar alertados do seu propósito.

Em alguns casos, processos ruidosos, ou grupo de máquinas ruidosas, podem ser completamente separadas do resto da fábrica. Isto reduz ou elimina muitos problemas já mencionados e diminui o número de pessoas expostas e um número necessário para operar o processo ou máquinas. Estas pessoas devem usar protetores de ouvido e devem ser instruídas quanto ao seu uso adequado, assim como também devem ser informadas do risco da exposição a ruídos.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Praticar segurança completa é proteger a própria vida

O local de trabalho deve estar dentro de parâmetros básicos de segurança, não estou falando aqui de segurança contra roubos ou coisas deste tipo, estou me referindo à segurança nas instalações elétricas, na colocação de móveis em lugares que não causem acidentes, uso de extintores em locais adequado e pessoal treinado, máquinas calibradas e sem defeitos, uso de equipamentos de proteção coletivo e individual, e todas as normas que cada local exige.

Se o procedimento de trabalho não respeita a norma de segurança 100% das vezes, podemos considerar que um acidente pode ocorrer.

No momento que a segurança é esquecida acontecem os acidentes graves, por vezes fatais, dependendo do tipo de trabalho desenvolvido naquele local.

Uma segurança por mais complexa que seja, por mais rigorosa que se apresente, não vai ser efetiva se os deslizes de atitudes anti-segurança, fora das regras estabelecidas, ocorrerem, os acidentes vão ser menos frequentes do que eram antes das normas, mas vão continuar acontecendo.

Não podemos abrir exceção quando praticamos segurança, ela deve ser completa, sem meios termos, e sem deslizes, só assim os acidentes deixam de ocorrer dentro do local de trabalho.

domingo, 6 de junho de 2010

SIT inclui PAT no planejamento da fiscalização

Instrução Normativa nº 83 da Secretaria de Inspeção do Trabalho – SIT, publicada dia 31 de maio/2010, no Diário Oficial da união, torna obrigatório incluir no planejamento das Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego a fiscalização do Programa de Alimentação do Trabalhador – PAT.

O PAT foi instituído pela Lei nº 6.231/1976 e regulamentado pelo Decreto nº 5/1991, priorizando o atendimento para trabalhadores de baixa renda com até cinco salários mínimos mensais (R$ 2.550,00).
O PAT traz benefícios para o trabalhador e para as empresas, que reduzem os índices de absenteísmo e rotatividade, além de ter dedução no Imposto de Renda devido. Para o trabalhador há melhorias gerais nas condições de saúde e qualidade de vida, com redução de riscos de acidentes de trabalho em razão de alimentação adequada.

sábado, 5 de junho de 2010

Começa a 99ª Conferência Internacional do Trabalho

Começou dia 2 de junho e se estende até dia 18 a 99ª Conferência Internacional do Trabalho - CIT, promovida pela OIT em Genebra. A Conferência trata de uma série de discussões das quais participarão representantes de governos, trabalhadores e empregadores dos 183 estados membros da OIT - sobre as formas de preparar o caminho para a recuperação de postos de trabalho e promover um crescimento mais sustentável e equilibrado.
Durante o evento será debatido o Relatório Global de Acompanhamento da Declaração da OIT relativo aos Direitos e Princípios Fundamentais no Trabalho (1998) - o qual versa este ano sobre a eliminação do trabalho infantil – e também a primeira discussão no quadro do acompanhamento da Declaração da OIT sobre a Justiça Social para uma Globalização Justa (2008), em torno do objetivo estratégico do Emprego.
Na agenda de trabalhos da conferência destacam-se ainda a possibilidade de adoção de uma nova Norma Internacional do Trabalho relativa ao trabalho doméstico e a adoção de uma Recomendação autônoma, em 2011, sobre HIV/AIDS e o mundo do trabalho, sendo este o primeiro instrumento internacional de direitos humanos inteiramente dedicado ao tema.
O Relatório Global sobre Trabalho Infantil será discutido no dia 11 de junho, a data antecipa as manifestações pelo Dia Mundial Contra o Trabalho Infantil, celebrado em 12 de junho. Na ocasião, centenas de crianças de escolas locais e representantes da sociedade civil farão um ato pela erradicação da prática.

Os riscos de trocar o dia pela noite


A Organização Mundial da Saúde adverte: O trabalho em turnos fixos ou irregulares pode causar câncer
Quem trabalha em turnos tem maior risco de desenvolver câncer. A advertência é da Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (AIPC) da Organização Mundial da Saúde (OMS), que acaba de classificar o trabalho em turnos, fixos ou irregulares, como possível agente carcinogênico, o que o coloca na mesma categoria do tabaco, da radiação ultravioleta e das drogas anabolizantes. As evidências que motivaram tal medida foram publicadas na revista The Lancet Oncology.

Os pesquisadores examinaram oito estudos epidemiológicos e constataram que em seis o trabalho em horários irregulares se associou a um pequeno aumento na incidência de tumores. Imagina-se que a perturbação crônica dos ritmos circadianos, que regulam o sono, a temperatura corporal e a secreção de diversos hormônios, predisponha o organismo ao desenvolvimento de células malignas. Cerca de 20% da população ativa mundial trabalha em turnos, principalmente no setor de saúde, transporte e comunicação.

GRANDES ACIDENTES
Em maio de 2007 as pesquisadoras brasileiras Cláudia Moreno, Frida Marina Fischer e Lúcia Rotenberg abordaram na Mente&Cérebro os riscos individuais e coletivos ligados à inversão dos horários de trabalho. Pouca gente sabe, mas grandes acidentes de repercussão mundial, como o desastre nuclear de Chernobyl e a explosão do ônibus espacial Challenger estão relacionados a jornadas excessivas de trabalho de pessoas que haviam dormido muito pouco nos dias anteriores.

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